Os Austrais - Febre do Céu Azul (Clipe Oficial)

Gravada originalmente no CD "Notas de um poeta fudido" de 2016
ocupando a terceira faixa deste, o Surf Punk Febre do céu azul foi
escrita e musicada com pinceladas de poesia marginal a partir de um conto de Bukowski,
Notas de um velho safado, para muitos, por Rodrigo Lucena, o baterista compositor em que seu copo sempre está sempre meio cheio no clipe, e que usufruir-se da sorte que ele tem.



     Sendo
regravada no EP Queimando Dinossauros em 2017 com andamento mais rápido,
back vocals wailing voices uh, uh, uh... e violão.



    Mereceu um clipe que foi produzido e filmado por Ras Valdisio e pela produtora VBMF Produções na Praia do Icaraí - CE, nos picos da Isabela, Paredão e Barraca Litorânea.



     Esse clipe é pra se sentir a Febre do céu azul... uh, uh, uh, uh...

VBMF Produções
Fotos, Video clipes, Documentários, Comerciais, Ensaios sensuais, Batismo, Casamento, 15 anos
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contato: 988878694
Icaraí - CE









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60's Surf music

     Colocar uma concha no ouvido é a forma mais fácil de quem está longe do mar lembrar do som da praia, resolvemos tocar o 60's surf music em que a guitarra é a concha.
     Essa é a febre do céu azul! 
#osaustrais

OS AUSTRAIS | ONDA VERDE | GARAGE SOUNDS LOCALS ONLY

"... Hey Jimi Hendrix abandona o palco agora, faça como Frank Sinatra compra um carro e vai embora..." (R.S)



    
Quem viu ou agora vê o clipe no Youtube da apresentação dos Austrais no
Festival Garage Sounds nem imagina que dia anterior sofri um acidente
de automóvel que me rendeu uma queimadura/hematoma no local do cinto de
segurança, uma luxação no ombro e um corte superficial na perna, porém, o
público não deixou de assistir Ao lançamento da música "onda verde" que
em sua letra já fala de automóvel, dos "carinhos do motor", a
dangerosíssima viagem de si a si mesmo (Carlos Drummond de Andrade) e
kick out the jams dos MC5.

Onda Verde

Dangerosíssima viagem

Seguindo na marcha mais alta

No rádio "kick out th jams", filhos da puta!

já não posso parar, estou na onda verde

No poema da open road

sigo o caminho de Swann

talvez eu te encontre no meu jardim secreto

já não posso parar, estou na onda verde

O acre da carcaça pode 

fratura exposta é curiosa

E o Rio Amazonas quem manda

já não posso parar, estou na onda verde

O trem baixa a cancela 

toca música binária

estraçalha nos trilhos

não freia para animais

já não posso parar, estou na onda verde.

    
A música começa com o girar da chave no carro e o neologismo de Carlos
Drummond de Andrade em sua reflexão "O homem; as viagens" que li no
Manual de Apoio no tempo que estudava no sistema de tele ensino pela TVC
pelos anos 90, ao ligar o toca cd, Rob Tyner grita: "kick out the jams, mother fuckers!

     O poema da open road na realidade é a canção da estrada aberta,

(Song of the Open Road), de Walt Whitman, no caminho de Swann é o primeiro dos sete livros da obra: Em busca do tempo perdido (do francês À la recherche du temps perdu) de Marcel Proust, que Jack Kerouac lia enquanto cruzava a continentalidade dos Estados Unidos da América pela Rota 66.

    
Repugnantes carcaças de animais mortos na beira da estrada, acidentes
com pessoas, ajuntamentos de curiosos e meu passo é de um rio perene, no
exemplo: Rio Amazonas com guitarrada paraense.

    O trem faz baixar a cancela, tocar o aviso sonoro e vem sem frear atropelando homens entre outros animais.



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