terça-feira, 18 de novembro de 2014

homenagem a Toulose Lautrec

Pesquisando Toulose Lautrec vi essa obra que me remeteu a esssa de Kafka:
 
“Na Torrinha
Se alguma amazona frágil e tísica fosse impelida meses sem interrupção ao redor do picadeiro sobre o cavalo oscilante diante de um público infatigável pelo diretor de circo impiedoso e de chicote na mão,sibilando em cima do cavalo, atirando beijos,equilibrando-se na cintura,e se esse espetáculo prosseguisse pelo futuro que se vai abrindo à frente sempre cinzento sob o bramido incessante da orquestra e dos ventiladores, acompanhado pelo aplauso que se esvai e outra vez se avoluma das mãos que na verdade são martelos a vapor — talvez então um jovem espectador da galeria descesse às pressas a longa escada através de todas as filas,se arrojasse no picadeiro e bradasse o basta! em meio às fanfarras da orquestra sempre pronta a se adaptar às situações.
Mas uma vez que não é assim, uma bela dama em branco e vermelho entra voando por entre as cortinas que os orgulhosos criados de libré abrem diante dela; o diretor, que busca abnegadamente seus olhos, respira voltado para ela numa postura de animal fiel; ergue-a cauteloso sobre o alazão como se ela fosse a neta amada acima de tudo que parte para uma viagem perigosa;não consegue se decidir a dar o sinal com o chicote; afinal dominando-se ele o dá com um estalo; corre de boca aberta ao lado do cavalo; segue com o olhar agudo os saltos de amazona; mal pode entender sua destreza; procura adverti-la com exclamações em inglês; furioso exorta os palafreneiros que seguram os arcos à atenção mais minuciosa; as mãos levantadas, implora à orquestra para que faça silêncio antes do grande salto mortal; finalmente alça a pequena do cavalo trêmulo,beija-a nas duas faces e não considera suficiente nenhuma homenagem do público; enquanto ela própria, sustentada por ele, na ponta dos pés, de braços estendidos, a cabecinha inclinada para trás,quer partilhar sua felicidade com o circo inteiro — uma vez que é assim o espectador da galeria apóia o rosto sobre o parapeito e,afundando na marcha final como num sonho pesado, chora sem o saber.”
Kafka, F. Um médico rural [Ein Landarzt]. Trad. Modesto Carone. 2-ª reimp. São Paulo: Companhia das Letras,2003, pp.22-23.
 Mas conhecendo o temperamento desse grande pintor a imagem acima o representa melhor.
com uma cagada livre.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Movimento Punk Fortaleza nos anos 80 - A nossa Botinada.

Assisti ao documentário Botinada: A origem do punk no Brasil, produzido por Gastão Moreira, que é indispensável para quem quer entender o surgimento desse movimento. Encontrei na internet graças a George Frizzo, um documentário, Nordeste em caos.
vai o link:

Parte 1:

http://www.youtube.com/watch?v=2RFQgk9cY8U

Parte 2:

http://www.youtube.com/watch?v=-SFsykWIOKc

domingo, 29 de junho de 2014

Guitarra Tonante

 Sempre achei estranha a guitarra dos Ramones que não sabia qual era esse modelo, acostumado com os padrões de beleza criados pelas Fenders e Gibsons.


Até que comprei minha tonante que se enquadrava entre a Mosrite de Johnny Ramone e a Fender Jaguar de Bob Dogle & Don Wilson (The Ventures)


mas depois vi que a Mosrite Guitars exagerou nas suas criações, 


mas tocar Judy is a punk em uma triple neck guitar é um sonho de todo Punk.
iZidro Pla.

sábado, 21 de junho de 2014

N° Zero Ensaio 26/12/2000

No dia 26 de Dezembro de 1963 a Capitol Records lança I want hold your hand/I saw her standing there, no mesmo dia em 1975 é lançado no Brasil o filme Tommy da banda The Who é lançado no Brasil, sendo coincidências ou não, Beatles, Rolling Stones e The Who as bandas mais emblemáticas para o surgimento do Punk Rock, Paul McCartney batizou os Ramones ao assinar: Paul Ramone, a banda predileta de Joey Ramone era o The Who segundo entrevista na Punk Magazine do cartunista Holmstron, confirmada no disco de covers do Ramones Acid Eaters em que gravou ao lado de Pete Townshend e a clássica amizade que teve Keith Richards com os guitarristas punks como Johnny Ramone.
 No dia 26/12/2000 fomos ensaiar nosso Crossover junto com a banda M.A.R ( Movimento, Ação e Revolta) num estúdio na Piedade, porém com uma novidade um gravador de fitas cassete emprestado da banda "Conscientes do Sistema", que o Gato (Alexandre) conseguiu emprestado.
 No início é nítido o estranhamento que causa aquele corpo estranho que é o botão vermelho do play que nos deu uma timidez que nos induziu ao erro.
 Após isso é só uma sequência de Punk Rock, Hard Core, Thrash e Skate Rock que nos deram o rótulo de crossover.
 Essa é nossa nota: Nota Zero
 N° Zero

N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Apresentação da N° Zero/ Ódio

A banda é apresentada pelo Alexandre Gato e que deveria sair nossa melhor música, houve um tropeço causado pelo objeto de estranhamento, aquele gravador de fita cassete da banda de RAP do Mucuripe Conscientes do Sistema .

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Òdio (take 2)

Mais um erro...

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Odio (take 3)

Outro erro com direito a se ouvir "aumenta Sorriso" (apelido do Guitarrista: Leandro Lucas) em meio de microfonias...

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Ódio

Finalmente sai raivosamente a música Ódio com todos tocando no tempo, sem se importar com o gravador.

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Papai Noel cover Garotos Podres

Parceria da N° Zero com a banda de Hard Core/Punk Rock M.A.R (Movimento, Ação e Revolta) em que o Punk dos anos 80 é citado por nossas bandas em épocas que o Rage Against the Machine era a última moda nos palcos de Fortaleza-CE.

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Nota Zero

Mais uma música autoral da N° Zero bem executada por todos, um marco do estilo Crossover.

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Minha vida cover Grinders Skate Rock Punk

"...Skate Rock na Veia, Skate Rock todo dia (...)" como dizia o Ceguim (David da Paz) à frente de sua banda "Decadência Urbana", A N° Zero também é uma banda de Skate Rock Punk, rendemos nossa homenagem à primeira e única banda Punk, que conhecíamos na época, que tratou do tema Skate, a banda "Grinders" que falava nessa letra "Minha Vida" a batalha que é travada por todo jovem que está começando no esporte do Skate, como nós, de se montar um Skate.

Crescemos vendo esse modelo de Skate, que provavelmente o "Grinders" os utilizou, mas na nossa época já utilizávamos os atuais.

Valeu Grinders, vai nossa homenagem
N°Zero.


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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Susto

Em algumas subidas ao Morro do Castelo Encantado, encaramos a ação de elementos que cobravam "pedágio" para que passassemos, mas foi resolvido pelo vocalista Alexandre Gato que apresentou a eles a nossa banda N° Zero com um facão na outra mão. Inesquecível.

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Tribos

Música de protesto contra o extermínio das populações nativas, que foi inspirada numa mochila jeans que desenhei um índio que era para parecer com o Washington Redskins.

 mas saiu mais parecido com o índio do óleo de peroba.

No final das contas dei a mochila de presente pro Antenor, o baterista, para que trouxesse as baquetas e biscoito recheado pro ensaio.
A música emenda com a música nova que tínhamos criado: Zero, o começo de tudo...
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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - O começo de tudo (take 1)

Tentamos uma vez...
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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - O começo de tudo (take 2)

Duas vezes...
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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Alienação

Música autoral, Pancada, creio que a mais pesada e gritada da banda, uma pedrada na orelha... Grind Core que me relembra os primeiros discos de Metal Extremo que escutei, que posso citar: os discos Bestial Devatation/Morbid Visions do Sepultura, From Enslanvement to Obliteration do Napalm Death, o "Split"(discos que haviam na década de 80 com lado A de uma banda e o B com outra, nem sempre no mesmo estilo) OlhoSeco/Brigada do Ódio.

Tudo numa letra agressivamente Punk

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Policia cover Titãs

Sepultura fez essa versão Punk da música dos Titãs em 1993 no Disco Chaos A.D, mas sua versão ao vivo em Castle Donington em 1994, nos deu essa licença poética, impulsionados também pelo sucesso que fez essa música no Casarão Cultural, na Tristão Gonçalves, episódio em que a banda "Benihana" tocou com direito a coro de todos do local sendo interrompido o show pela polícia.
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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Policia (continuação) cover Titãs

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Isso é olho seco cover Olho Seco

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Zero o começo de tudo

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Breed cover Nirvana

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - Smells like teen spirit cover Nirvana

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N° Zero Ensaio 26/12/2000 - About a girl cover Nirvana

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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Jimi Hendrix - Voodoo Child (Atlanta 70´s)


A causa do falecimento de Jimi Hendrix - iZidro Rover

Jimi Hendrix bebeu coca cola,
babou cola,
bebeu coca,
babou cola caco,
cola,
cloaca. 
numa imagem um amigo me explicou que a Coca-Cola vende: esperança, inspiração, inocência, sonhos, desejos, felicidade; trendy e tomas: xarope de milho, e sulfato de amônia, ácido fosfórico, cafeína, 11 colheres de açúcar em 600ml. nessa explanação não me deu a "fórmula  x" que está guardada em Atlanta onde Jimi Hendrix fez a grandiosa atuação de Fire,
 
 Henri Charriere, o imortal Papillon, está morto, não pode abrir ao cofre da Coca-Cola, se morro hoje, morro sem saber o segredo da Coca-Cola, Jimi Hendrix não morreu de Coca-Cola.
 
Inalação de vômito, Overdose
Jimi Hendrix, Causa do falecimento